É rara a pessoa que não se queixe de excesso de publicidade nos canais televisivos nacionais. A verdade é que para fugir às constantes interrupções, muitos procuram outras estações televisivas ou recorrem à televisão por cabo, enquanto outros chegam mesmo a desligar a televisão. A frustração maior é mesmo quando mudamos de canal e damos de caras com mais publicidade, que em casos extremos até chega a ser exactamente a mesma.

Mas a parte pior não é só a quantidade exorbitante de anúncios a que assistimos, o que devíamos pensar realmente é que muitas pessoas são induzidas em erro por esses mesmos anúncios. Desde crianças a idosos, dezenas de pessoas acreditam em produtos ditos “milagrosos” e chegam mesmo a comprá-los, pagando por eles quantidades avultadas de dinheiro por um producto que por vezes nunca chega a receber.

Um caso que merece especial atenção é o caso dos produtos de emagrecimento, que são vistos como a solução para os  problemas com a balança. Contudo esta solução por vezes apenas vem causar mais problemas, não só monetáriamente ( visto que os tratamentos exigem pelo menos 3 caixas de produto, somando assim uma quantia generosa) mas também alguns problemas de saúde, sendo que o produto ou ele mesmo é uma dieta ou exige uma dieta a conjugar com os suplementos, o que pode ser levado ao extremo e causar distúrbios alimentares como a anorexia ou a bulímia.

Assim sendo, e para reduzir o número quer de espectadores descontentes com o excesso de publicidade quer de espectadores lesados pelos produtos, estão agora em vigor leis que visam reduzir a quantidade de publicidade transmitida, bem como visam reduzir o número de anúncios relativos a produtos dietéticos durante o horário nobre.

Baseado num artigo do jornal Correio da Manhã




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    May 2010

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